mercoledì, aprile 27, 2005

Identidade II

Identidade cria-se... a maior parte das vezes a sociedade cria para nós, mas se somos suficientemente teimosos conseguimos criar a nossa própria identidade também... e ser o que queremos e como nos vemos...

Esta é a minha pequena obsessão... my life's quest.

O único downside de uma auto-identidade e que não tem garantido o reconhecimento da sociedade. porque é uma carta fora do baralho... uma excepção à regra... e excepções complicam lógicas unilineares e esteriotipadas... e os cérebros sociais necessitam de lógicas simplificadas.

ouvi uma vez e gostei de ouvir: "you don't look like it, but you sound navajo".

everyone should find their inner self like that... quando independentemente do que as pessoas vejam ou imaginem, saibam que nós somos mais nós.

lunedì, aprile 25, 2005

Essa história de gregaridade

Isso de se ser animal gregário, e supostamente inteligente tem muito de desvantagem... sempre temos que conviver, e conviver significa ler... mesmo qua não queiramos, o nosso instinto natural é tentar ler o outro.

E claro, ler o outro, nesta ciência tão inexata que é a leitura das almas... umas mais transparentes que as outras... significa que maior parte das vezes nos enganamos (para não dizer sempre).





3 generations (detail)- Gustav Klimt


Assim, quando poderiamos jurar que fizemos algo de tão errado, e que o nosso melhor amigo não nos fala exactamente por causa daquele pormenor que nos faz ter aquele peso se consciência, a única razão é porque lhe roubaram o telefone e ele(a) anda louco à procura do nosso número de novo.

E claro, quando achamos que nos amam... quando achamos que nos amam...

Pior que achar que nos amam é que rere ser amado, e saber que não será possível... saber que chegamos na hora errada, saber que provavelemtne somos a pessoa errada.

E ficar constantemente aquela sensação do porque o ter conhecido aquela pessoa e ter-me interessado por ela, se tudo o que tinha que perceber é que ela não partilhará a minha vida, por muito que eu queira.

É como a vida te colocar a tua caixa de chocolates de sonho à frente e dizer-te "vê-la? pois ela nunca irá ser tua".

But then again... there is the fact that dreams may always change...

Mas quando se quer algo... quando se deseja a fundo, é exactamente quando não se tem que mais se obseca com isso.

Pois... essa história se gregaridade... não consigo deixar de pensar que se assim não fosse não necessitaria de mais que focar-me em 'mating'... e nada mais.

Irrita-me estar no limbo... nada de purgatórios... inferno ou paraíro, mas nada de indecisões.

mercoledì, aprile 20, 2005

Identidade

Quem eu sou é muito importante... para mim e para a minha existência.

Como sou é parte de quem sou... mas então, porque sinto, às vezes que devo abdicar de ser o que sou, em benefício de algo ou alguém que não eu?

Porque tenho que sucumbir aos caprichos dos outros e os outros não aos meus?

E que me importa a sociedade?

Não sou, afinal, orgulhosa de ser Tamazigh?

Kahina Reine et Guerriere - Amraoui Abdesslam






lunedì, aprile 11, 2005

Liar

My father sais I never lie.

That's a bold statement, since everybody lies now and then.

And I frequently lie... at least to myself.

What it is true is that I seldom tell a lie... and I always tell the truth. but there are always ways to lie, even when you do tell the truth.

My father sais I rather face the linching mob than to tell a lie.

I do, I live up to the consequences of my actions... but I always calculate the fall. and it is never stronger than I can handle.

My father thinks too high of me.

I have not the courage to get out, when the whole of me screams that it cannot take it anymore.

I have not the courage to admit that I might actually be liking someone else. and that, only that gives me the strength to fight for my self-esteem.

I have not the courage to say get out... you're not welcome anymore. because there is no way I want to be the bad gal of this movie.

My father... he doesn't know half the daughter he has...

Ain't that great?!


Noire -Hugo Pratt

venerdì, aprile 08, 2005

Que disse?

Que é sentir-se infeliz quando se tem o que se quer?

É sentir-se infeliz quando se tem aquilo que se PENSA que se quer...

É descobrir o quanto estavamos erradas... e ter que redescobrir que é o que realmente se quer.

Há quem chame amadurecimento, crescimento, melhor percepção de nós mesmas...

Pessoalmente eu chamo despertar... libertar... tornar-se verdadeira.

Admitir que a lavagem cerebral a que estamos sujeitas a vida inteira não nos serve para nos satisfazer a existência.

Que possamos amar, sem que sejam os nossos filhos. Que possamos amas como e quantas vezes queiramos. Que possamos amar sem que sejam os nossos maridos. Que possamos amar sem que nos atribuam uma profissão...

Acima de tudo que nos deixem amar, proque aparentemente é o que melhor sabemos fazer... e o que menos nos deixam fazer.

Não quero mais sentir remorso porque não amo quem devo amar, e sou perdidamente louca por quem nunca me deveria envolver.

Não quero sentir remorsos porque não me sinto culpada.

Não quero sentir remoros porque não vejo porquê.

Não quero sentir remorsos por querer sentir parzer.

and that's that!

Liberdade e Reencontro

Ontem fui a uma exposição de fotografia...

Uma fotógrafa Finlandesa fotografou mulheres moçambicanas e um fotógrafo moçambicano fotografou mulheres finlandesas. escreveram um livro sobre os sonhos de infância, os acontecimentos que mudaram a vida dessas mulheres e os seus sonhos para o futuro.

O que mais me impressionou foi que dos muitos depoimentos, uma finlandesa (de 30) e uma moçambicana (de 30) disseram o mesmo. Que o que mais tinha mudado a sua vida tinha sido o divórcio... que este as tinha libertado e permitido fazer coisas que nem imaginariam dentro de si.

A sociedade prende-nos a sonhos medíocres, como o de constituir lar e vever para uma família...

Mas é realmente quando nos rebelamos contra essa mediocreidade é que nos sentimos livres e nos reencontramos.

Libertad-Quino


Honestamente... verdadeira igualdade será se a sociedade nos permitir sonhar o que realmente somos e não o que querem que nós sejamos.

mercoledì, aprile 06, 2005

Como me expresso

Como me expresso diz tudo sobre mim...

Diz que falo de formas que não domino sobre coisas que não entendo...

Diz que tento fazer parecer lógico algo que não tem explicação...

Complico o que é simples...

Racionalizo emoções...

Simplesmente faço o absurdo...

Como me expresso não tem qualquer razão de ser, não tem lógica, não tem explicação.

Como me expresso continua a ser uma verborreia sem sentido.

martedì, aprile 05, 2005

Vista para o mar

Quero andar descalça em chão de madeira e não de ladrilho.

Quero almofadas em vez de sofás.

Quero candeeiros de chão em vês de em vez de teto.

Quero chocolate quente em vez de vinho.

E quero uma vista para o mar... para o mar e para o infinito.

As palavras que não tive coragem de te dizer

Não te disse, mas...

Se calhar enganei-me quando te disse que não queri avoltar para casa. soube-me bem regressar e ficar deitada na minha própria cama e não na de um hotel de uma província qualquer ou um país anónimo no mundo.

A saudade é talvez o sentimento que mais se sente sem que disso nos apercebamos. E eu sinto sempre quando já não tenho necessidade, e o vazio me é preenchido.

E afinal de contas não preciso de de sair fisicamente para fugir... posso bem esconder-me cá dentro.

É só saber como.

Iluminas-me a vida... não pela tua presença, mas pelo que me fazes perceber de mim.

Miss you

Simplesmente miss you...

Realmente faz-me falta ter-te na minha vida... sejas que fores, venhas como vieres.

E assim sigo missing you... tão pura e absolutamente missing you.

lunedì, aprile 04, 2005

Back into the rollercoaster

You know you'll feel dizzy after you rode on it...
You know you won't see most of the ride, as you close your eyes when you get to the loop...
Yet you can't wait to get back into it, and ride it once more... in the hopes that maybe this time it will be different.

I have three to choose from... and it is the one I have not been on yet that I want to ride now.
Novelty makes it more interesting... and the hopes that it will be different from the others.

Yes... I know... it is probably the length or the speed... but mostly they are all alike. still... I want to ride a new one.

Yet I am torn. it is a simple rollercoaster... I should not get attached to it... it is a stupid rollercoaster. Ride it, leave it.

Yet I am torn. Feeling anxcious to ride a stupid rollercoaster...