giovedì, luglio 27, 2006

AL HAMDU LIL LAHI RAB BIL AALAMEEN

Agradeço ter-me ouvido
Agradeço ter-me reservado um presente tão agradável
Agradeço ter-me feito crescer
Agredeço ter-me fortalecido
Agredeço ter-me feito e mantido mulher
Agradeço ter-me dado o que precisei e agora o que sempre desejei
Agradeço poder estar a viver este momento

martedì, luglio 25, 2006

Fir Tree (Celtic Horoscop)

COMMON:

Fir-tree-born are having a hard time, as they are constantly fighting with themselves. They think they can feel too much coolness and injustice in their environment. Thus they are always busy with protecting their soft mental core. But they are pretty robust and can take much more than they would admit. Once the fir tree has found a clear aim in life, he or she can forget about the self-protection. Then powers are set free that turn them into a man or a woman of many talents. Their real purpose. Kindness and openness are their mental cornerstones.


STRENGTH:
The strength of the fir tree is its everlasting encounter with the inner and outer world. They trust their feelings and their intuition and are therefore highly sensitized for the outward. As a surface root they can literarily hear the gras grow. They are creative people, who mostly stand a bit aside of society, and thus reflect it pretty well by their different way of thinking. It's their ambition to understand the world. In that they are not demanding in regards to their environment.

WEAKNESS:
Fir tree weakness is their deep vulnerability. Therefore they often seem to be hard and unapproachable. If you break through this shell deliberately or on purpose, the fir can become unpredictable. Outbursts of rage and toughness come to the surface...and then you'd better beware. But the true core of the fir is kindness and softness.

LOVE:
Fir trees would be made for love, if they wouldn't always be concerned about their hard shell. They are certainly no easy partners, as they sometimes are unpredictable in their feelings. Once they have a tolerant and loving partner, who is down to earth and clearly structured, they reveal their longing for love and security and show more of their soft inner core.

mercoledì, luglio 19, 2006

Forever



Today I love you forever





"Contemplating Womanhood (study)" - Basil Watson

Zizou s'explique

Si vous voulez parler de mon cas, c'est plus que des paroles. Il y a des paroles plus dures que certains gestes. J'aurais préféré à la limite prendre un coup de poing en pleine figure qu'entendre les paroles que j'ai pu entendre.

Je ne suis pas là pour vous dire que ma réaction est digne. Je peux pas dire que c'est quelque chose de bien. Je veux just a dire que pour avoir une réaction, il faut une provocation.

Zinédine Zidane

(interview avec Claire Chazal - TF1)

martedì, luglio 18, 2006

Uma família feliz

Há qualquer coisa de errado na família. A família não funciona. Sei que, como conservador, deveria defender a família. Mas não consigo. A família é indefensável. É um equívoco. É um efeito de economia. A família está a dar cabo das pessoas. E das famílias.

Porque é que as pessoas, só por serem consanguíneas umas das outras, hão-de viver juntas?

As crianças haviam de ser separadas dos pais desde a mais tenra idade. Os próprios haviam de ser separados um do outro desde a mínima ternura. Só assim é que o amor poderia crescer e a família continuar.

Há algo de promíscuo na maneira como as famílias vivem. As pessoas vivem umas em cima das outras. São obrigadas a ver o mesmo canal de televisão, a comer o mesmo arroz de polvo, a ouvir as mesmas discussões, a ver os mesmos roupões e até a cheirar o mesmo chulé dos mesmos chinelos anos 40 do avô.

É pouco saudável. Não admira que toda a gente queira bater a asa à primeira oportunidade. À ganância. Para cair noutro ninho, com outro marido e outros filhinhos, mas ainda pior. É por estas e por outras que as famílias se separam cada vez mais - porque não podem viver juntas.

Tenho para mim que o homem, como a mulher, não nasceu para viver em grupo. Uma casa de banho, por exemplo, jamais se deveria partilhar. Não dá jeito. É embaraçoso. Faz prisão de ventre. Defecar é um direito básico, a cujas sequelas atmosféricas ninguém deveria estar sujeito. Sobretudo em casas de banho interiores.

Se se quer conservar a família, é preciso mantê-la afastada. Mesmo contra a vontade. A separação cria saudade. A distância facilita o respeito. Marido e mulher deveriam ser obrigados a convidar-se diariamente para jantar. As refeições obrigatórias sabem sempre mal. O convívio forçado à mesa -«Passa a hortaliça, não tires os macacos do nariz» - não é uma prova de amor, é um refeitório de penitenciários.

A partir dos seis ou sete anos, as crianças necessitam de uma casinha própria, onde o acesso de adultos esteja vedado, excepto em casos de incêndio, varíola, consumo comprovado de vodka, et caetera. Em suma, as crianças precisam de um apartamento separado, onde se possa escrever nas paredes, fazer barulho, torturar animais de estimação, disparar pressões de ar e tudo o mais. A família ideal é um complexo habitacional com três chaves. Digamos um 2º andar Esquerdo, Frente e Direito. No Esquerdo mora a Mãe. No Frente moram os filhos e a criada. No Direito mora o Pai. Para efeitos de controlo, todos têm a chave uns dos outros, mas só para casos de emergência, porque são todos obrigados a tocar à campainha antes de entrar. Excepto em casos urgentes de carência de carinho («Ó Pai, está uma bruxa atrás das cortinas») ou de ciúmes («Maria José, Maria José - com quem é que estás a falar?»).

Cada apartamento pode ter apenas uma assoalhada. Mais vale viver em três T1's separados na Reboleira do que tudo a monte numa enorme casa de família no Estoril. As pessoas precisam de estar sozinhas, de curtirem e curarem as suas neuras na maior privacidade, de ouvir as músicas de que gostam sem chatear os outros, de se escaparem, de se fazerem caras e rogadas, de receber as pessoas de quem mais ninguém na família gosta.

Só separada é que a família pode sobreviver. Contígua mas não comunitária. Adjacente mas não jazente. Se um casal for impelido, por razões habitacionais, a tocar à porta, a levar flores, a convidar a jantar, a fazer a corte para poderem dormir os dois juntos, o amor pode durar muitíssimo mais. Uma família que tenha três moradas é feliz. Pode escrever cartas, pode trocar postais.

O horror da família é a proximidade. É horrível quando os pais ouvem os filhos a fazer concursos de puns, quando os filhos ouvem os pais a gemer e o colchão a guinchar, os gritos "Não! Não! Sim!" e depois o inevitável chapinhar do bidé. É indecente quando a mulher é obrigada a dormir ao lado de quem quis ainda há pouco esfaquear e que ainda por cima está a ressonar que nem um porco. Cada qual com a sua banda sonora - eis o lema familiar do futuro. O hino quotidiano das famílias portuguesas, que consiste na audição comunitária do barulho do autoclismo não é, nem nunca será, um cimento de solidariedade.

Para uma família ser feliz, é necessário haver sedução. Os filhos têm de ser charmosos para encantar os pais, os pais têm de se esforçar para educar convincentemente os filhos. E marido e mulher, caso queiram permanecer juntos, têm de passar a vida inteira a engatar-se. O mal da família é a facilidade. É pensar que aquele amor já é assunto arrumado.

O segredo é conviver em vez de coabitar. A família feliz constitui-se por vizinhos apaixonados, por condóminos de sangue, por um poligrupo sentimental. As pessoas só estão juntas quando querem estar. Só partilham o que querem partilhar. Passam a vida a entreconvidar-se. Os pais aliciam o filho: «Ouve lá - se nós te comprarmos uma Harley Davidson, não queres ir até ao Jardim Zoológico connosco?» Os filhos dão a volta aos progenitores: «Ó pai, o vídeo está avariado, conta-nos uma história.» O marido alicia a mulher «Vá lá, Maria José - fica comigo hoje à noite. Tenho caviar e champanhe no frigorífico, comprei o compacto do primeiro LP dos Smiths e a empregada mudou hoje os lençóis... e juro que amanhã de manhã eu também me levanto cedo e vou contigo ao oftalmologista...»

Uma família que é obrigada a convencer-se, a seduzir-se, a respeitar-se mutuamente é uma família que pode durar para sempre. Família maçada acaba despedaçada. O mal da família é um problema de má-criação e de falta de respeito. Os familiares mostram-se incapazes de viver com civilidade, gritam, insultam-se, abusam do seu poder.

Se um miúdo, quando leva um estalo, puder fechar-se uma semana no seu apartamento a ouvir heavy metal a altos berros; se uma mulher, quando o marido a chatear, puder puxar da agenda de solteira e passar o resto do dia a fazer telefonemas a ex-namorados; se um marido, maltratado pela mulher, tiver uma sala onde possa receber os amigos, para jogar à lerpa, beber água-pé e visionar videocassetes da Cicciolina, o conflito desagudiza-se naturalmente.

É uma questão puramente arquitectónica. Mais tarde ou mais cedo, como é regra do amor, as saudades superam os ressentimentos e as campainhas começam a tinir, e os "desculpa lá" recomeçam a ressoar. As pazes fazem-se de livre vontade. Os beijinhos dão-se de bom grado. A família reúne-se, no verdadeiro sentido da palavra. E reina a concórdia.

Na versão actual, exceptuando as famílias que vivem em grandes mansões com tantas alas e governantas que os membros só se vêem à hora de jantar, a família portuguesa é um convite à promiscuidade. Os pais reprimem os filhos, querem sempre ver o canal errado, insistem em comer carapaus grelhados, obcecam-se com a conta da luz, não adormecem até chegarem as crianças e por isso dormem pouco e por isso contraem doenças nervosas e por isso culpam os filhos. Os filhos, por sua vez, são indiferentes ao amor dos pais, ingratos, insolentes, intratáveis, gastadores inveterados e, ainda por cima, profundamente infelizes.

Nas situações mais extremas de proximidade familiar, ou seja, nas barracas, os homens batem nas mulheres e acordam as crianças, os avós atam-se aos vãos das portas, os pais violam as filhas, os irmãos disparam caçadeiras contra os pais, os cunhados telefonam para O Crime. E tudo durante a novela, enquanto o cheiro dos rissóis se vai entranhando no terilene dos lençóis.

A família é uma instituição demasiado preciosa para se deixar destruir pela coabitação obrigatória, pela prepotência paterna e pela falta quase absoluta de privacidade. O amor é demasiado raro e difícil para se estar a esbanjar na rotina quotidiana do concubinato. É preciso salvar a família da excessiva familiaridade. A familiaridade, dizem os ingleses, gera o desprezo. O desprezo é fatal. A ansiedade dos filhos por abandonar a tirania do lar paterno é tão grande que os atira para a miséria de constituir novas famílias em quase tudo semelhantes àquela que deixaram. É um circulo vicioso.

É um vício circular. Numa concepção anarco-conservadora, que visasse proteger a liberdade dos familiares com vista à perpetuação da família, a felicidade seria uma função simples de poder pagar três rendas de casa. Ou de transformar cada assoalhada num apartamento, ou de desdobrar cada T3 em 3 T1's cada uma com a sua muralha, nem que fosse de contraplacado, cada um com a sua chave. Em última análise, quando não houvesse dinheiro para isso, seria preferível misturar famílias, trocando camas de casa para casa, de modo a separar os casais e os respectivos filhos, num regime de holiday home.

A família é uma instituição que corre perigo. Com razão. É uma instituição insuportável. É uma mini-Mafia, com abraços e facadas, lágrimas e jantaradas, com a desvantagem de ser não-lucrativa. É uma pandilha permanentemente com os azeites e os óleos de Fula. É um pandemónio fascistóide. É uma Cosa Nostra que preferíamos fosse Dotra pessoa qualquer.

É preciso avançar para a família do futuro: para as cooperativas sanguíneas, onde cada um tivesse o seu cantinho, onde as crianças se considerassem adultas aos 12 anos, os adultos recuperassem a irresponsabilidade da adolescência aos 35 anos e ninguém estivesse com ninguém sem que lhe apetecesse estar. É preciso reinventar a família como uma comunidade multi-etária de compinchas livres e respeitadores. De modo a mais ninguém poder sujeitar os parentes encarcerados à sua opinião sobre a recandidatura de Mário Soares, ou descascar uma só laranja em frente do televisor, ou despir uma só peúga que fosse, ou cortar as unhas dos pés na presença de menores, ou dar impunemente, em plena sala de estar, no seio da família, um único e preguiçoso pum. E, em vez de pedir desculpa, sorrir, e pedir que alguém lhe passe a TV Guia.

MEC

Algumas





Eu amo a HUMANIDADE, o que me desgosta são as pessoas.

(finalmente algo com que concordo com a Suzanita)



Um amigo é aquele que sabe tudo de ti e que apesar disso te quer bem.

(Elbert Hubbard)

mercoledì, luglio 12, 2006

Infinito

Ontem fui meter o pedido de residência. Em um mês serei uma imigrante legal no Norte...

A arquitectura escandinava fascina-me. Dá paz e estabilidade interior. Muito semelhante às águas que navego agora.

As folhas do jardim par de la das enormes ventanas da embaixada fizeram-me mirar o infinito.

Detesto estar só, mas guardar o infinito faz-me sentir completa. O infinito das folhas verdes de um jardim bem cuidade, o infinito do azul do mar do índico, o infinito do céu estrelado da Zambézia, o infinito da areia da praia de Inhambane...

martedì, luglio 11, 2006

Slow down girl

Paradise has just told me:

'I can slow you down my silly devil girl'

Where has he been all my life.

I do get that one has to go by life to learn to recognise and appreciate what one has always been looking for.

Too soon... it is never too soon to know. Minds change, if I change my mind I will want something else. For now this is exactly what I want. This is what I have always wanted. and this is what I've been meaning by silly happy.

lunedì, luglio 10, 2006

Hope

Despite our cynicism, and contrary to our oft stated negative perception of the world, good people far outnumber bad people. By a huge margin, actually. For the sake of argument I'll assume we all know what I mean by good and bad here. Sure, there are bad people, and they can destroy things and do so in a loud manner. But the fact remains that most people are content to just keep to themselves and do no harm unless provoked. It's why society works. It's not because of laws or punishment or any of that. It's because most people don't want to be assholes unless they have to be. It's because being an asshole doesn't usually result in anything positive. And being a nice person usually does.

It almost gives me some hope for humanity, it really does.

(Thought of the week of a genious friend)

giovedì, luglio 06, 2006

Na senda do amor

Na senda em que ando e aproveitando a maresia, a minha irmã acabou de me mandar:

"Quando me amei de verdade, compreendi que em qualquer circunstância, eu
estava no lugar certo, na hora certa, no momento exato. E, então, pude
relaxar. Hoje sei que isso tem nome... auto-estima.

Quando me amei de verdade, pude perceber que a minha
angústia, meu sofrimento emocional, não passa de um
sinal de que estou indo contra as minhas verdades.
Hoje sei que isso é... autenticidade.

Quando me amei de verdade, parei de desejar que a
minha vida fosse diferente e comecei a ver que tudo o
que acontece contribui para o meu crescimento. Hoje
chamo isso de... amadurecimento.

Quando me amei de verdade, comecei a perceber como é
ofensivo tentar forçar alguma situação ou alguém
apenas para realizar aquilo que desejo, mesmo sabendo
que não é o momento ou a pessoa não está preparada,
inclusive eu mesmo. Hoje sei que o nome disso é...
respeito.

Quando me amei de verdade, comecei a livrar-me de
tudo que não fosse saudável... pessoas, tarefas, tudo
e qualquer coisa que me pusesse para baixo.
De início, minha razão chamou essa atitude de egoísmo.
Hoje sei que se chama... amor -próprio.

Quando me amei de verdade, deixei de temer meu tempo
livre e desisti de fazer grandes planos, abandonei os
projetos megalómanos de futuro. Hoje faço o que acho
certo, o que gosto, quando quero e no meu próprio
ritmo.
Hoje sei que isso é... simplicidade.

Quando me amei de verdade, desisti de querer ter
sempre razão e, com isso, errei muito menos vezes.
Hoje descobri a... humildade.

Quando me amei de verdade, desisti de ficar revivendo
o passado e de me preocupar com o futuro.
Agora, me mantenho no presente, que é onde a vida
acontece.
Hoje vivo um dia de cada vez. Isso é... Plenitude.

Quando me amei de verdade, percebi que a minha mente
pode me atormentar e me decepcionar. Mas quando eu a
coloco ao serviço do meu coração, ela se torna uma
grande e valiosa aliada.

Tudo isso é.... saber viver!"

Desconheço o autor

Forever in love

So I am in love again...
I don't care
I will suffer
I will cry
I will despare
I will be myself
And I will have lived!

I am in love again
I am living the tomorrow I dreamt of yesterday
I am standing tall again

Until the next fall

But for now...

I am in love again