lunedì, aprile 25, 2005

Essa história de gregaridade

Isso de se ser animal gregário, e supostamente inteligente tem muito de desvantagem... sempre temos que conviver, e conviver significa ler... mesmo qua não queiramos, o nosso instinto natural é tentar ler o outro.

E claro, ler o outro, nesta ciência tão inexata que é a leitura das almas... umas mais transparentes que as outras... significa que maior parte das vezes nos enganamos (para não dizer sempre).





3 generations (detail)- Gustav Klimt


Assim, quando poderiamos jurar que fizemos algo de tão errado, e que o nosso melhor amigo não nos fala exactamente por causa daquele pormenor que nos faz ter aquele peso se consciência, a única razão é porque lhe roubaram o telefone e ele(a) anda louco à procura do nosso número de novo.

E claro, quando achamos que nos amam... quando achamos que nos amam...

Pior que achar que nos amam é que rere ser amado, e saber que não será possível... saber que chegamos na hora errada, saber que provavelemtne somos a pessoa errada.

E ficar constantemente aquela sensação do porque o ter conhecido aquela pessoa e ter-me interessado por ela, se tudo o que tinha que perceber é que ela não partilhará a minha vida, por muito que eu queira.

É como a vida te colocar a tua caixa de chocolates de sonho à frente e dizer-te "vê-la? pois ela nunca irá ser tua".

But then again... there is the fact that dreams may always change...

Mas quando se quer algo... quando se deseja a fundo, é exactamente quando não se tem que mais se obseca com isso.

Pois... essa história se gregaridade... não consigo deixar de pensar que se assim não fosse não necessitaria de mais que focar-me em 'mating'... e nada mais.

Irrita-me estar no limbo... nada de purgatórios... inferno ou paraíro, mas nada de indecisões.